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Diretor já pensa em "Se eu fosse você 3"

Estrelado por Glória Pires e Tony Ramos, o longa-metragem já desbancou, nas bilheterias nacionais, diversas superproduções de Hollywood

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Desde a estreia da comédia “Se eu fosse você 2”, na primeira semana do ano, o diretor Daniel Filho não para de sorrir. “Estou contente e espantado”, diz o cineasta sobre a bilheteria do filme, que já atraiu mais de 4 milhões de espectadores aos cinemas.

Estrelado por Glória Pires e Tony Ramos, o longa-metragem já desbancou, nas bilheterias nacionais, diversas superproduções de Hollywood, como “O curioso caso de Benjamin Button”, com Brad Pitt, indicado a 13 Oscars. “Quem merece os parabéns é o cinema brasileiro, que está fazendo bonito”, afirma o cineasta. “Já estou até pensando no terceiro filme, sem dúvida; assim que vier uma boa ideia começo a trabalhar nele”, conta Daniel.

Para o diretor, quando o assunto é filmar sequências, o cinema nacional deve tentar aprender com a experiência de Hollywood. “Antes de fazer o segundo filme, estudei por que o primeiro fez sucesso, o que deu certo e o que não funcionou”, diz o cineasta, que confessa gostar até mais da continuação do que da produção original. “É mais enxuto e tem um final bem melhor.”

Mas, afinal, qual é o segredo do sucesso de “Se eu fosse você 2”? “Quem souber me diga, por favor, que eu também quero saber”, diz o diretor rindo. Brincadeiras à parte, Daniel afirma que sua experiência como diretor e produtor de TV ajudou bastante na difícil tarefa de descobrir o que o público brasileiro quer ver nas telas de cinema.

“É uma comédia que pega toda a família, desde a garotada de sete, oito anos, até a vovó. Além disso, é uma história que consegue ser engraçada sem ser apelativa”, diz Daniel Filho. “E esses anos todos de TV me deram isso, essa visão de como conseguir esse ponto de equilíbrio”, completa o diretor, que também tem planos de levar aos cinemas nos próximos meses uma adaptação da telenovela “Roque Santeiro” e uma cinebiografia de Chico Xavier. “Não me prendo a gêneros. O importante é fazer entretenimento, divertir o público”, afirma.