A Jaguar, renomada fabricante de carros de luxo, tomou uma decisão ousada ao abandonar o clássico símbolo do felino que representava sua marca desde os anos 1950. Em seu lugar, optou por um design minimalista, alinhado à tendência adotada por diversas marcas de luxo e tecnologia nos últimos anos. A mudança acompanha uma transformação significativa no modelo de negócios da empresa, que, a partir de 2026, se dedicará exclusivamente à produção de veículos elétricos.
“Estamos revivendo a essência da Jaguar, resgatando os valores que a tornaram icônica no passado, mas de uma forma que a torna relevante para o público atual”, declarou Gerry McGovern, diretor de design da marca.
A nova identidade visual combina referências da Bauhaus e da Pop Art britânica, buscando reconectar a Jaguar com suas origens. No entanto, a reação nas redes sociais foi dividida. Enquanto alguns aplaudiram a modernização, outros criticaram a decisão como um desrespeito ao legado da marca. Muitos fãs lamentaram a mudança, defendendo a preservação dos motores V8 a combustão. Além disso, houve debates sobre a suposta incoerência entre o estilo Pop Art, fortemente associado aos anos 1950, e a proposta futurista dos carros elétricos. O vídeo de apresentação do rebranding também gerou memes, com piadas questionando se a Jaguar agora parecia mais uma grife de moda do que uma montadora de luxo.
No Facebook, o anúncio acumulou mais de 4 mil reações, com a maioria delas expressando risadas ou lágrimas. No X (antigo Twitter), a repercussão foi rápida, com memes se espalhando assim que a novidade foi divulgada.
A nova tipografia escolhida pela Jaguar remete à Universal, criada por Herbert Bayer na escola Bauhaus em 1925, destacando simplicidade e funcionalidade. O rebranding também explora o uso de cores primárias, uma característica marcante da Bauhaus — afinal, o movimento é quase inseparável de tons como vermelho, amarelo e azul.
A grande curiosidade agora é saber como os próximos modelos de carros da Jaguar refletirão essa renovação. Será que terão inspirações nos designs clássicos de mais de seis décadas atrás? Adotarão uma estética retrofuturista? Ou seguirão as linhas modernas já conhecidas? Essas questões começam a ser respondidas no dia 2 de dezembro, quando a marca promete revelar mais detalhes sobre sua nova identidade visual, seus produtos e as lojas.