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Prédio da Estação Rodoviária já foi sonho político de Três Lagoas

Obra chegou a virar maquete e ficar exposta na prefeitura municipal para apreciação da população

O atual prédio, hoje situado no cruzamento das avenidas Elmano Soares e rua Dr. José Hamilcar Congro Bastos, demorou alguns anos para sair do papel. - Arquivo/JPNEWS
O atual prédio, hoje situado no cruzamento das avenidas Elmano Soares e rua Dr. José Hamilcar Congro Bastos, demorou alguns anos para sair do papel. - Arquivo/JPNEWS

Sem ofertar nos dias atuais uma grande estrutura, porém estando em fácil localização e com a manutenção em dia, a atual estação rodoviária de Três Lagoas, já foi promessa de campanha em tempos passados e chegou a ganhar destaque em uma maquete que ficou exposta na prefeitura da cidade.

O atual prédio, hoje situado no cruzamento das avenidas Elmano Soares e rua Dr. José Hamilcar Congro Bastos, demorou alguns anos para sair do papel. Tal projeto era uma cobrança da comunidade que ganha voz nas páginas do Jornal do Povo, que em 1977 acompanhava de perto o andamento do projeto e cobrava desenvolvimento da cidade.

Em abril daquele um importante passo foi dado para a construção do novo terminal rodoviário de Três Lagoas, foi então assinado pelo prefeito da época, Ramez Tebet, um acordo de desapropriação da área, indenizando a proprietária do espaço, dona Aurélia Hernandez Mateus. Conforme a matéria publicada no dia seis daquele mês.

“Como já é de conhecimento publico a Municipalidade fará construir em Três Lagoas uma nova Estação Rodoviária tendo em vista a má localização da atual e as dificuldades que oferece aos usuários de ônibus e mesmo aos veículos para manobras.” ( mantida a ortografia da época) Jornal do Povo 06/04/1977

A obra desde a aprovação do espaço, tramites legais e construção, demorou pouco mais de um ano. A nova rodoviária da cidade foi inaugurada um ano depois, em 1978 recebendo o nome de Afonso Rodrigues Sandovete.

A rapidez da obra trouxe problemas mais tarde e já de cara precisou passar por uma reforma na estrutura. Em menos de um ano de funcionamento, logo no ano seguinte, em 1989, vários reparos foram feitos para que o espaço pudesse continuar a ser utilizado pela comunidade. Desde 2002 o terminal rodoviário é administrado pela APAE da cidade.