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Vacinação

Vacina sim!

Com retorno do sarampo campanhas de vacinação são intensificadas

Em 2016 o Brasil se via totalmente livre do sarampo. Um certificado da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) atestava a total eliminação do sarampo em seu território nos colocando no topo como a primeira zona livre da doença em todo o mundo. Mas não durou muito, três anos depois, a doença chamou atenção com números preocupantes. Os casos de doentes por conta da doença já somam mais de 2.457 pessoas este ano, entre esses casos, três mortes, incluindo crianças, totalizando 10.302 casos entre início de 2018 e o de 2019.

Causado por um vírus, o sarampo é uma doença que pode ser transmitida de maneiras bem simples, a pessoa contaminada que tossir, falar, espirrar ou até mesmo respirar perto de outras pessoas pode, sim, contaminar a todos. Seus sintomas, na maioria das vezes, são similares aos de enfermidades respiratórias como febre com tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Como dito anteriormente, a doença havia desaparecido devido às boas taxas de vacinação do passado. Para ser ter uma ideia, o vírus pouco circulou no país nos últimos anos, isso quer dizer quer gerações inteiras não tiveram contato com o vírus. Se antes de 1980 tudo que se via eram alarmes de como a doença agia, com a vacinação a guarda foi baixando e as taxas de imunização também. O resultado, um novo surto da doença e menos pessoas do que deveria estavam protegidas. 

Com a volta do sarampo, o sinal de alerta se acende para uma questão bastante importante, que é a da vacinação, afinal os casos da doença “já esquecida” nos dias de hoje se dá na maioria das vezes em jovens de 15 a 29 anos que tomaram apenas a primeira dose da vacina. Durante todo o ano campanhas de vacinação vêm sendo realizadas no intuito de conscientizar a população da importância.

A vacinação deve ser vista como um instrumento de saúde pública vista como um bem para toda a sociedade. As campanhas começaram a ganhar força não só pelo retorno de doenças como sarampo, mas com o intuito de combater um movimento internacional que coloca em dúvida a eficiência da vacinação.  As campanhas estimulam também a vacinação contra doenças como a poliomielite, rotavírus, doença meningocócica C, febre amarela, caxumba, rubéola, catapora e hepatite A.